segunda-feira, junho 06, 2016

Suíça rejeita em referendo Rendimento Básico Incondicional, mas esta é uma ideia que inevitavelmente a humanidade terá de discutir nos próximos anos.


Apesar de a Suíça ter rejeitado em referendo, por larga maioria, esta ideia inovadora e de grande impacto social, a evolução económica das sociedades modernas vai obrigar a que este tema seja debatido cada vez e cada vez mais, até que as primeiras experiências mostrem a bondade do sistema e permita aos humanos optarem entre trabalho e lazer, sendo que obviamente mais trabalho permitirá mais rendimento e consequentemente mais consumo, mas mais lazer dará dignidade a pessoas que enfrentarão cada vez maiores taxas de desemprego, devido ao modelo económico de alta tecnologia em que vivemos condicionar a necessidade de mão-de-obra no futuro.
Este é um debate ainda no início, mas que convém não perder de vista.

Os apoiantes da iniciativa defendiam que a medida iria ajudar a combater a pobreza e a desigualdade e sugeriam o pagamento mensal de 2.300 euros a um adulto e 585 euros por cada criança. Contudo, tais quantias dificilmente iriam cobrir necessidades básicas de vida, uma vez que a Suíça é um dos países mais caros, onde o rendimento médio ronda os 5.000 euros mensais.
Os promotores do rendimento mínimo para todos, independentemente de trabalharem ou não, e que substituiria os vários benefícios sociais existentes na Suíça, não se deixaram abater pela derrota, insistindo que o seu principal propósito foi lançar o debate.

O debate se não está ainda lançado é certo que fica no horizonte para um futuro que estará mais próximo do que a maioria hoje pensará.

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