Este é um blog dedicado à análise da conjuntura macroeconómica, das políticas económicas e dos seus efeitos a curto e a longo prazo.
domingo, dezembro 25, 2016
Feliz Natal e EXCELENTE Ano Novo!
quarta-feira, novembro 30, 2016
segunda-feira, novembro 14, 2016
Conferência sobre "Oportunidades de Negócios em Marrocos"
Conferência sobre "Oportunidades de Negócios em Marrocos", no Auditório Agostinho da Silva, na Universidade Lusófona, dia 16 de Novembro, quarta-feira, às 15.00 horas, com a presença do Dr. Samir Labdi, um dos mais reconhecidos e reputados advogados facilitador de negócios em Marrocos.
Para obter um convite pessoal e exclusivo para esta conferência adira ao grupo de debate LinkedIn do OLAE - Observatório Lusófono de Atividades Económicas.
Para obter um convite pessoal e exclusivo para esta conferência adira ao grupo de debate LinkedIn do OLAE - Observatório Lusófono de Atividades Económicas.
domingo, outubro 09, 2016
Conferência «Guiné-Bissau: A Porta de Entrada da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental»
A Câmara de Comércio e Indústria Portugal Guiné-Bissau (CCIPGB), a Embaixada da Guiné-
-Bissau, a Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias e o Observatório Lusófono
de Actividades Económicas (OLAE), com o apoio da RTP África e da AICEP Portugal Global,
promovem a conferência internacional intitulada «Guiné-Bissau – A Porta de Entrada da
Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental» que terá lugar no dia 20 de
Outubro, pelas 14h30, no Auditório Agostinho da Silva da Universidade Lusófona.
-Bissau, a Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias e o Observatório Lusófono
de Actividades Económicas (OLAE), com o apoio da RTP África e da AICEP Portugal Global,
promovem a conferência internacional intitulada «Guiné-Bissau – A Porta de Entrada da
Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental» que terá lugar no dia 20 de
Outubro, pelas 14h30, no Auditório Agostinho da Silva da Universidade Lusófona.
segunda-feira, setembro 19, 2016
domingo, julho 17, 2016
Comportamento da inflação angolana dá razão à previsão do OLAE. Variação de preços em Angola em linha com o relatório “Angola Outlook 2016” do OLAE.
Segundo o relatório mensal do Instituto Nacional de Estatística (INE) de Angola, a inflação estava em Junho de 2016, face ao mesmo mês do ano anterior, em 22,19 pontos percentuais mais alta. A previsão do OLAE para a inflação situou-se nos 22,7%, visível no gráfico seguinte, com acerto exato em Junho 2016, enquanto o Orçamento de Estado para 2016 previa uma taxa de inflação de 11% em 2016.
terça-feira, julho 05, 2016
quinta-feira, junho 30, 2016
quarta-feira, junho 29, 2016
Schauble contínua a tentar enterrar Portugal e pelo menos consegue fazer subir os juros da dívida. Chico espertismo da pior espécie!!!
Este ministro das finanças alemão continua incorrigível. Não aprendeu nada com o Brexit. Agora faz afirmações incendiárias para tentar enervar os mercados, o que levaria ao aumento dos juros da dívida portuguesa até valores insustentáveis e ao tal eventual pedido de resgate que ele tanto deve querer. Tentativa bacoca de arranjar uma "profecia autocomprovável", que nem o recuo imediato que ele fez pode apagar. É assim que a Europa reage ao descontentamento generalizado. Piorando as coisas. Pois. Porque como é sabido há alguns que quanto pior para os outros, melhor para eles. Estamos edificados!
segunda-feira, junho 27, 2016
sexta-feira, junho 24, 2016
Os culpados do Brexit
O resultado do referendo de ontem no Reino Unido não foi uma
surpresa total, de acordo com o que já tínhamos comentado há alguns dias atrás.
Opositores do projeto europeu, nacionalistas, xenófobos,
anti-imigrantes e o discurso do ódio, sempre existiram e irão continuar a
existir, em muitos países da Europa e não apenas no Reino Unido.
Infelizmente, do meu ponto de vista, os verdadeiros culpados
deste resultado não são os opositores nem os inimigos da União Europeia, mas
sim os que tinham a obrigação de defender a Europa, os seus valores de
solidariedade e da construção de um espaço de paz e harmonia, de acordo com o
legado dos pais fundadores e de líderes do passado. Nos últimos vinte anos a
Europa tem tido líderes frouxos, sem perspetiva de conjunto e que optaram
sempre pelos seus interesses mesquinhos em detrimento de um bem maior. Os
interesses nacionais sobrepuseram-se ao interesse geral, ao mesmo tempo em que
o favorecimento de negócios e modelos económicos contra as pessoas, que
esmagaram os mais pobres, criando exércitos de desempregados, abriram espaço
para o retorno dos nacionalismos e dos extremismos, como se os anos de 1930
estivessem de volta. A culpa não é de quem faz o discurso do ódio. Afirmar isso
seria fácil demais. A culpa é de quem lhes facilitou a vida, através de
políticas que destroem a cidadania e a ideia de Europa. Vinte anos de más
políticas e opções erradas criaram o contexto, mas nada como a humilhação
imposta à Grécia serviu para mostrar a todos como não existe solidariedade dentro
desta união. A política monetária de anos, favorecendo ricos contra pobres (até
Mario Draghi ter mudado a tendência) e as imposições e exigências do ministro Schäuble
clarificaram para quem ainda tinha dúvidas que esta Europa não servia.
Maus líderes e interesses menores estragaram o projeto
europeu. Temos de reconhecer. E agora?
Só há duas hipóteses.
Ou destruir a União Europeia e acabar com o centralismo não
democrático de burocratas obscuros, mas deixando os extremistas e nacionalistas
imporem os seus pontos de vista.
Ou reforçar a democracia e a voz das populações, num modelo
reformulado que permita construir um projeto solidário, em que os cidadãos se
revejam (ao contrário do modelo seguido nos últimos vinte anos), expurgando do
comando do sistema burocratas sem rosto, abrindo à sociedade e fortalecendo a
coesão entre pobres e ricos, num espaço que possa voltar a ser um exemplo de
valores para o mundo e integração inclusiva de todos (incluindo os refugiados
que procuram abrigo junto de nós). Pessoalmente, prefiro esta opção.
Lideranças nefastas estragaram o projeto da União Europeia.
Tratemos agora de recuperar a pureza da ideia original.
quinta-feira, junho 23, 2016
The Economist: The future of artificial intelligence
EXPERTS warn that “the substitution of machinery for human labour” may “render the population redundant”. They worry that “the discovery of this mighty power” has come “before we knew how to employ it rightly”. Such fears are expressed today by those who worry that advances in artificial intelligence (AI) could destroy millions of jobs and pose a “Terminator”-style threat to humanity. But these are in fact the words of com...mentators discussing mechanisation and steam power two centuries ago. Back then the controversy over the dangers posed by machines was known as the “machinery question”. Now a very similar debate is under way.
After many false dawns, AI has made extraordinary progress in the past few years, thanks to a versatile technique called “deep learning”. Given enough data, large (or “deep”) neural networks, modelled on the brain’s architecture, can be trained to do all kinds of things. They power Google’s search engine, Facebook’s automatic photo tagging, Apple’s voice assistant, Amazon’s shopping recommendations and Tesla’s self-driving cars. But this rapid progress has also led to concerns about safety and job losses. Stephen Hawking, Elon Musk and others wonder whether AI could get out of control, precipitating a sci-fi conflict between people and machines. Others worry that AI will cause widespread unemployment, by automating cognitive tasks that could previously be done only by people. After 200 years, the machinery question is back. It needs to be answered.
READ MORE: http://www.economist.com/news/leaders/21701119-what-history-tells-us-about-future-artificial-intelligenceand-how-society-should?cid1=cust%2Fednew%2Fn%2Fbl%2Fn%2F20160623n%2Fowned%2Fn%2Fn%2Fnwl%2Fn%2Fn%2FEU%2Fn
READ MORE: http://www.economist.com/news/leaders/21701119-what-history-tells-us-about-future-artificial-intelligenceand-how-society-should?cid1=cust%2Fednew%2Fn%2Fbl%2Fn%2F20160623n%2Fowned%2Fn%2Fn%2Fnwl%2Fn%2Fn%2FEU%2Fn
terça-feira, junho 21, 2016
domingo, junho 19, 2016
sexta-feira, junho 17, 2016
INSCRIÇÕES ABERTAS! Estudar em Paris? Oportunidade para estudantes da CPLP continuarem a sua formação académica e profissional.
O OLAE estabeleceu uma parceria internacional com uma
instituição de ensino superior de excelência em França, para possibilitar o
acesso de estudantes internacionais, vindos de todos os países da CPLP, à
formação graduada e pós-graduada do SDMI – Sustainable Development Management
Institute. As inscrições estão agora abertas. INSCREVA-SE JÁ!
O SDMI – Sustainable Development Management Institute
oferece formação académica de excelência com professores de top mundial, vindos
de vários países, com multiculturalidade de alunos, sendo uma oportunidade
única para ganhar conhecimentos e competências num contexto muito prático e com
acompanhamento até dois anos após o fim formal dos estudos, interagindo também
com colegas vindos de todo o mundo.
Viver em França, estudando em rede com Portugal, com
acompanhamento de professores portugueses, que também colaboram com o SDMI e alargar os seus horizontes, ao mesmo tempo em que obtém
ferramentas de excelência para o seu futuro, são agora uma oportunidade ao
alcance de todos os estudantes de países membros da CPLP.
Para mais informações contacte a
responsável do OLAE pelo apoio a estudantes internacionais, Daniela Couto, por
mail para daniela.couto@olae.pt
ou pelo telefone 00351 919 511 665.
Siga o OLAE também no Facebook: https://www.facebook.com/observatorioolae
segunda-feira, junho 13, 2016
UNHCR report sees 2017 resettlement needs at 1.19 million
UN Refugee Agency study finds the number of people in need of resettlement far surpasses the opportunities for placement in a third country.
With a multitude of conflicts and crises causing record displacement around the world, resettlement has become an increasingly vital part of the UN Refugee Agency’s efforts to find solutions and advocate for fairer responsibility-sharing for refugees, a UNHCR report released today found.
The Projected Global Resettlement Needs 2017 report was released at an annual meeting in Geneva on Monday (June 13). It says that more than one million refugees were submitted by UNHCR to over 30 resettlement countries in the past decade, the number of people in need of resettlement far surpasses the opportunities for placement in a third country.
The report says that despite increased resettlement quotas from some countries, expansion in global resettlement capacity, and increases in submissions, the projected number of people in need of resettlement in 2017 will pass 1.19 million.
In response, UNHCR expects to submit 170,000 refugees for resettlement next year, based on the expected global quotas from resettlement states. This compares to a current target of some 143,000 in 2016 and more than 100,000 in each of 2015 and 2014 respectively. Despite the increase in quotas from states and submissions made, the gap in terms of needs remains great.
The 1.19 million forecast is up 72 per cent on the projected needs of 691,000 in 2014, before large-scale resettlement of Syrians began. In 2017, Syrians are projected to account for 40 per cent of needs, followed by Sudan (11 per cent), Afghanistan (10 per cent) and the Democratic Republic of the Congo (9 per cent).
Projected Global Resettlement Needs also reports that 2015 was a record year for submissions with 134,044, up 29 percent from the 103,890 recorded in 2014.
“We are seeing resettlement taken to a new level and that enhanced resettlement can be an effective means of sharing the responsibility for refugee protection,” High Commissioner for Refugees Filippo Grandi said. “But much more needs to be done to keep pace with the growing numbers of acutely vulnerable.
“Resettlement is now more important than ever as a solution, and we must grasp this opportunity to increase the number of refugees benefitting from it, as well as other avenues for admission,” he added. UNHCR estimates more than 1 million, are in need of resettlement because they are unable to return home or integrate in host countries for a variety of reasons.
The Syrian crisis marked a major shift in the focus of resettlement, which continues to resonate. By 2014, Syrians were the largest group referred for resettlement and by 2015 an average two out of every five submissions were Syrians compared to one out of five in 2014. Other top countries of origin in 2015 included Democratic Republic of the Congo (20,527), Iraq (11,161), Somalia (10,193) and Myanmar (9,738). These four countries and Syria, with 53,305, made up almost 80 per cent of submissions that year.
Resettlement remains an effective measure for people in need such as survivors of violence or torture, who last year accounted for 24 per cent of submissions – a quadrupling since 2005 – and women and girls at risk of abuse (about 12 per cent).
The United States in 2015 accepted 82,491 resettlement submissions from UNHCR in 2015 (62 per cent of all submissions), followed by Canada (22,886), Australia (9,321), Norway (3,806) and the United Kingdom (3,622).
In Africa, the number of submissions rose from 35,079 in 2014 to 38,870. A total 21,620 submissions came from Asia-Pacific countries in 2015, some 16 per cent of global submissions. This was a fall from previous years due in part to the pursuit of other solutions in the region.
In the America’s just 1,390 submissions were made in 2015, down from 1,800 in 2014 and reflecting efforts in Ecuador to focus on integration for Colombian refugees.
A total 53,331 referrals originated from UNHCR’s operations in the Middle East and North Africa region, up 130 percent from 2014 and some 40 per cent of the global total. UNHCR offices in Europe recorded the highest number of submissions this decade at 18,833, mostly from Turkey.
To tackle growing needs UNHCR is also focusing on how complementary paths such as humanitarian visas, family reunion and scholarships could help bridge the gaps in terms of needs. At a high-level conference in Geneva last March, UNHCR called on countries around the world to provide admission through resettlement and other channels to 10 per cent of Syrian refugees, or 480,000.
Projected Global Resettlement Needs 2017 was released on the first day of the Annual Tripartite Consultations for Resettlement, gathering representatives from UNHCR, resettlement countries and NGOs. Co-chaired by the Dutch government and the Dutch Council for Refugees in partnership with UNHCR, it is the most important multilateral forum to advance the resettlement agenda to the benefit of refugees and receiving communities.
You can read the report here.
UNHCR
With a multitude of conflicts and crises causing record displacement around the world, resettlement has become an increasingly vital part of the UN Refugee Agency’s efforts to find solutions and advocate for fairer responsibility-sharing for refugees, a UNHCR report released today found.
The Projected Global Resettlement Needs 2017 report was released at an annual meeting in Geneva on Monday (June 13). It says that more than one million refugees were submitted by UNHCR to over 30 resettlement countries in the past decade, the number of people in need of resettlement far surpasses the opportunities for placement in a third country.
The report says that despite increased resettlement quotas from some countries, expansion in global resettlement capacity, and increases in submissions, the projected number of people in need of resettlement in 2017 will pass 1.19 million.
In response, UNHCR expects to submit 170,000 refugees for resettlement next year, based on the expected global quotas from resettlement states. This compares to a current target of some 143,000 in 2016 and more than 100,000 in each of 2015 and 2014 respectively. Despite the increase in quotas from states and submissions made, the gap in terms of needs remains great.
The 1.19 million forecast is up 72 per cent on the projected needs of 691,000 in 2014, before large-scale resettlement of Syrians began. In 2017, Syrians are projected to account for 40 per cent of needs, followed by Sudan (11 per cent), Afghanistan (10 per cent) and the Democratic Republic of the Congo (9 per cent).
Projected Global Resettlement Needs also reports that 2015 was a record year for submissions with 134,044, up 29 percent from the 103,890 recorded in 2014.
“We are seeing resettlement taken to a new level and that enhanced resettlement can be an effective means of sharing the responsibility for refugee protection,” High Commissioner for Refugees Filippo Grandi said. “But much more needs to be done to keep pace with the growing numbers of acutely vulnerable.
“Resettlement is now more important than ever as a solution, and we must grasp this opportunity to increase the number of refugees benefitting from it, as well as other avenues for admission,” he added. UNHCR estimates more than 1 million, are in need of resettlement because they are unable to return home or integrate in host countries for a variety of reasons.
The Syrian crisis marked a major shift in the focus of resettlement, which continues to resonate. By 2014, Syrians were the largest group referred for resettlement and by 2015 an average two out of every five submissions were Syrians compared to one out of five in 2014. Other top countries of origin in 2015 included Democratic Republic of the Congo (20,527), Iraq (11,161), Somalia (10,193) and Myanmar (9,738). These four countries and Syria, with 53,305, made up almost 80 per cent of submissions that year.
Resettlement remains an effective measure for people in need such as survivors of violence or torture, who last year accounted for 24 per cent of submissions – a quadrupling since 2005 – and women and girls at risk of abuse (about 12 per cent).
The United States in 2015 accepted 82,491 resettlement submissions from UNHCR in 2015 (62 per cent of all submissions), followed by Canada (22,886), Australia (9,321), Norway (3,806) and the United Kingdom (3,622).
In Africa, the number of submissions rose from 35,079 in 2014 to 38,870. A total 21,620 submissions came from Asia-Pacific countries in 2015, some 16 per cent of global submissions. This was a fall from previous years due in part to the pursuit of other solutions in the region.
In the America’s just 1,390 submissions were made in 2015, down from 1,800 in 2014 and reflecting efforts in Ecuador to focus on integration for Colombian refugees.
A total 53,331 referrals originated from UNHCR’s operations in the Middle East and North Africa region, up 130 percent from 2014 and some 40 per cent of the global total. UNHCR offices in Europe recorded the highest number of submissions this decade at 18,833, mostly from Turkey.
To tackle growing needs UNHCR is also focusing on how complementary paths such as humanitarian visas, family reunion and scholarships could help bridge the gaps in terms of needs. At a high-level conference in Geneva last March, UNHCR called on countries around the world to provide admission through resettlement and other channels to 10 per cent of Syrian refugees, or 480,000.
Projected Global Resettlement Needs 2017 was released on the first day of the Annual Tripartite Consultations for Resettlement, gathering representatives from UNHCR, resettlement countries and NGOs. Co-chaired by the Dutch government and the Dutch Council for Refugees in partnership with UNHCR, it is the most important multilateral forum to advance the resettlement agenda to the benefit of refugees and receiving communities.
You can read the report here.
UNHCR
domingo, junho 12, 2016
Ontario's Basic Income Experiment Coming This Fall.
A single paragraph buried in the Ontario budget could mean big changes in the lives of some of the province's most impoverished residents by giving them a guaranteed minimum income.
Last month's provincial budget promised a pilot project to test "that a basic income could build on the success of minimum wage policies and increases in child benefits by providing more consistent and predictable support."
The concept is on the radar of the federal Liberals, too — a Liberal-dominated parliamentary committee called on the Trudeau government to explore the concept of guaranteeing people a minimum income in a pre-budget report tabled Friday.
Charles Sousa, Ontario's finance minister, said the province has not decided which community will be the test site for a basic income guarantee.
"It's something that many people seem to have an interest in us testing out, so we're looking at something in the fall," he said. "Other jurisdictions are using it, and I want to see if it makes sense for us, so it's important for us to pilot, to test it out, and see what happens."
Proponents say a guaranteed minimum income, which would see families living below the poverty line topped up to a set level, would be more efficient and less costly than administering the existing series of social programs that help low-income residents.
They also say poverty is one of the biggest determinants of health, and a guaranteed minimum income could mean reduced health-care costs.
"Poverty costs us all. It expands health-care costs, policing burdens and depresses the economy," Sen. Art Eggleton said last month as he called for a national pilot project of a basic income guarantee.
About nine per cent of Canadians live in poverty, but the numbers are much higher for single mothers and indigenous communities.
If Ontario's basic income pilot project is designed correctly, it could help eliminate some of the "perverse incentives" that institutionalize poverty, said Danielle Martin, vice president of Women's College Hospital in Toronto.
"We want to design programs that will give people who need it income security, but will not discourage them from entering the workforce," said Martin.
"And it's entirely possible, if we design this pilot right, that we can actually have a major impact on the health outcomes for some of the most vulnerable people in the province, and that can save tremendous amounts of money in the health-care system down the road."
Canada experimented with a guaranteed minimum income in Dauphin, Manitoba in the early 1970s. The so-called Mincome project found it did not discourage people from working, except for two key groups: new mothers, and teenaged boys who opted to stay in school until graduation.
The Mincome project also found an 8.5 per cent reduction in hospital visits in Dauphin during the experiment, said Martin.
"People had fewer visits because of mental health problems," she said. "There were fewer low birth-weight babies, so very concrete and immediate impacts in terms of people's health."
The Income Security Advocacy Centre said care must be taken to ensure no one is worse off as a result of the Ontario pilot for a basic income guarantee.
People on social assistance in Ontario also get their prescription drugs and dental bills paid for, as well as help with child care, and they should not lose those benefits with a basic income guarantee, added Martin.
"It's called the welfare wall, a phenomenon where people, even if they could find part-time work or lower paying work — they're actually better off in some ways by staying on social assistance because of those other benefits," she said.
"For some people, that makes it basically impossible to get off of welfare."
People should not be concerned that a guaranteed minimum income would mean those on social assistance are suddenly living on easy street, said Eggleton.
"This wouldn't be the good life," he told the Senate. "It would provide a floor, a foundation that low-income people can then build upon for a better life."
Social programs should lift people out of poverty, not keep them there, and a basic income is a new approach that could work, added Eggleton.
"How we have dealt with poverty has failed," he said. "We need to test a different approach."
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The concept is on the radar of the federal Liberals, too — a Liberal-dominated parliamentary committee called on the Trudeau government to explore the concept of guaranteeing people a minimum income in a pre-budget report tabled Friday.
Charles Sousa, Ontario's finance minister, said the province has not decided which community will be the test site for a basic income guarantee.
"It's something that many people seem to have an interest in us testing out, so we're looking at something in the fall," he said. "Other jurisdictions are using it, and I want to see if it makes sense for us, so it's important for us to pilot, to test it out, and see what happens."
Proponents say a guaranteed minimum income, which would see families living below the poverty line topped up to a set level, would be more efficient and less costly than administering the existing series of social programs that help low-income residents.
They also say poverty is one of the biggest determinants of health, and a guaranteed minimum income could mean reduced health-care costs.
"Poverty costs us all. It expands health-care costs, policing burdens and depresses the economy," Sen. Art Eggleton said last month as he called for a national pilot project of a basic income guarantee.
About nine per cent of Canadians live in poverty, but the numbers are much higher for single mothers and indigenous communities.
If Ontario's basic income pilot project is designed correctly, it could help eliminate some of the "perverse incentives" that institutionalize poverty, said Danielle Martin, vice president of Women's College Hospital in Toronto.
"We want to design programs that will give people who need it income security, but will not discourage them from entering the workforce," said Martin.
"And it's entirely possible, if we design this pilot right, that we can actually have a major impact on the health outcomes for some of the most vulnerable people in the province, and that can save tremendous amounts of money in the health-care system down the road."
Canada experimented with a guaranteed minimum income in Dauphin, Manitoba in the early 1970s. The so-called Mincome project found it did not discourage people from working, except for two key groups: new mothers, and teenaged boys who opted to stay in school until graduation.
The Mincome project also found an 8.5 per cent reduction in hospital visits in Dauphin during the experiment, said Martin.
"People had fewer visits because of mental health problems," she said. "There were fewer low birth-weight babies, so very concrete and immediate impacts in terms of people's health."
The Income Security Advocacy Centre said care must be taken to ensure no one is worse off as a result of the Ontario pilot for a basic income guarantee.
People on social assistance in Ontario also get their prescription drugs and dental bills paid for, as well as help with child care, and they should not lose those benefits with a basic income guarantee, added Martin.
"It's called the welfare wall, a phenomenon where people, even if they could find part-time work or lower paying work — they're actually better off in some ways by staying on social assistance because of those other benefits," she said.
"For some people, that makes it basically impossible to get off of welfare."
People should not be concerned that a guaranteed minimum income would mean those on social assistance are suddenly living on easy street, said Eggleton.
"This wouldn't be the good life," he told the Senate. "It would provide a floor, a foundation that low-income people can then build upon for a better life."
Social programs should lift people out of poverty, not keep them there, and a basic income is a new approach that could work, added Eggleton.
"How we have dealt with poverty has failed," he said. "We need to test a different approach."
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Critérios de correção do 3º teste de avaliação contínua de Macroeconomia I (Teoria) - Referência para os estudantes.
1. Explique em que
consiste a intervenção do Banco Central com objetivos de esterilização e a
condução da política monetária que lhe está associada.
(3 valores)
O aluno obtém 1 valor se indicar que a
esterilização corresponde à anulação, através da intervenção do Banco Central
dos efeitos que as forças do mercado produzem sobre a taxa de câmbio.
O aluno obtém 1 valor se referir algumas (pelo
menos duas) das operações que o Banco Central pode efetuar para atingir os objetivos
de esterilização, nomeadamente operações de compra e venda de moeda, por
exemplo operações realizadas em mercado aberto, coordenação de políticas com
outros bancos centrais.
O aluno obtém 0,5 valores se afirmar que a política
monetária associada a esta opção tem o objetivo de manter fixa a cotação
cambial.
O aluno obtém os 0,5 valores restantes se a
explicação estiver coerente e corretamente apresentada.
2.
Explique
a relação entre a determinação do nível de preços de equilíbrio numa economia aberta
e a conjuntura económica, nomeadamente a diferença entre o PIB potencial e o
PIB efetivo, não deixando de refletir sobre a eventualidade de existência de
pressões inflacionistas, em função da conjuntura económica, interna e externa.
(4 valores)
O aluno obtém 0,5
valores se indicar que a determinação do nível dos preços de equilíbrio depende
da conjuntura económica.
O aluno obtém 1,00
valor se explicar que o nível de preços e a taxa de inflação aumenta quando a
economia se encontra em sobreaquecimento.
O aluno obtém 1,00 valor
se explicar que o nível de preços de equilíbrio e a taxa de inflação diminui
quando a economia se encontra em recessão.
O aluno obtém 1,00
valor se explicar a forma como existem pressões inflacionistas em função do
sobreaquecimento conjuntural da economia, referindo a hipótese de existência de
“inflação importada”.
Caso o aluno dê alguma
explicação correta, por exemplo relacionando a determinação do nível de preços
com o salário nominal, sobre a forma como se produz, pelo menos um destes
efeitos, nomeadamente recorrendo à ilustração gráfica, garante a obtenção dos
0,5 valores adicionais.
(3 valores)
O aluno obtém 1,00 valor se explicar o que é o multiplicador e como
funciona.
O aluno obtém 1,00 valores se referir as três formas do dinheiro deixar de
circular numa economia, a saber: Poupança; Impostos e Importações.
O aluno obtém 0,5 valores se explicar que o aumento da propensão marginal a
importar levará à diminuição do valor do multiplicador enquanto a diminuição da
propensão marginal a importar leva ao aumento do multiplicador.
O aluno obtém os 0,5 valores restantes se a explicação estiver coerente e
corretamente apresentada.
sexta-feira, junho 10, 2016
Rendimento Básico Incondicional e Opção entre Lazer e Trabalho.
Nós vivemos numa sociedade cada vez mais dominada pelo poder
do dinheiro e que trucida os excluídos, sendo o desemprego, a falta de ocupação
e a falta de oportunidades de obtenção de rendimento uma realidade que atinge
cada vez mais as sociedades mais desenvolvidas e ricas.
No entanto, a produção de bens à escala mundial cria
oportunidade de todos os humanos viverem com dignidade e com o acesso mínimo básico
às condições de vida essenciais.
Assim, a opção mais benéfica para a humanidade parece ser a
de conjugar o trabalho com maior tempo para o lazer, sendo as pessoas
remuneradas adicionalmente apenas por serem pessoas e não pelo trabalho que
fazem, recebendo um valor mínimo que lhes permita continuar a consumir e viver
com dignidade.
Esta discussão ainda agora está a começar, mas é todo o
conceito de modelo económico e de sociedade que terá de ser debatido.
Por nós estaremos prontos para participar deste debate.
quinta-feira, junho 09, 2016
Absolutamente de acordo. Bill Gates propõe que os mais pobres criem galinhas. Sendo profundamente conhecedor desse mercado, afirmo que Bill Gates acertou em cheio.
Bill Gates conta o que faria se tivesse que viver com 2 dólares por dia.
O que faria se só tivesse 2 dólares por dia para gastar? Esta é a realidade de muitas pessoas em países subdesenvolvidos. Bill Gates, o homem mais rico do mundo, tem uma sugestão para quem realmente precisa de sobreviver com apenas dois dólares em um dia.
A sugestão é criar galinhas. Sim, é essa ideia de Gates para os que vivem em situação de pobreza extrema, e ele dá bons motivos para isso:
- São fáceis e baratas de cuidar, e algumas conseguem manter-se com qualquer coisa que conseguem encontrar no chão (mas crescem melhor e mais rápido se for possível alimentá-las adequadamente). É apenas necessário um pouco de arame e madeira para criar um galinheiro e algumas vacinas, que são muito baratas.
- São um bom investimento. O exemplo que Gates dá é o seguinte: suponha que um novo agricultor comece com cinco galinhas. Um vizinho tem um galo que pode fertilizar os seus ovos. Depois de três meses, é possível ter um grupo de 40 pintainhos. Ao vender cada frango por 5 dólares, é possível receber 1 mil dólares por ano, o que tira a pessoa da faixa da extrema pobreza, que é de 700 dólares por ano.
- Ajudam a manter as crianças saudáveis, já que os ovos, e a própria carne do frango, ajudam a manter as crianças nutridas.
«Pelo meu trabalho com a Bill & Melinda Gates Foundation, encontrei muitas pessoas em países pobres que criam frangos e aprendi muito sobre os detalhes de manter estas aves. Como um jovem urbano de Seattle, tive muito a aprender! É muito claro para mim que praticamente qualquer um a viver em extrema pobreza está melhor se tiver galinhas», diz o texto.
A ideia é parte de um trabalho da fundação que Bill Gates mantém com a sua mulher Melinda Gates para a criação de mercados sustentáveis para aves domésticas na África subsaariana. Ele também fechou uma parceria com a Heifer International, uma instituição de caridade dedicada a extinguir a fome e a extrema pobreza.
Bill Gates publicou o artigo no seu site, que também será motor para uma acção de caridade via parceria com a Heifer. Ao registar-se, pode ler este artigo, assistir ao vídeo que está incorporado no texto e responder a uma questão (muito simples, que pode ser respondida novamente se errar), e ele promete doar um grupo de galinhas a uma família africana em necessidade em seu nome.
O que faria se só tivesse 2 dólares por dia para gastar? Esta é a realidade de muitas pessoas em países subdesenvolvidos. Bill Gates, o homem mais rico do mundo, tem uma sugestão para quem realmente precisa de sobreviver com apenas dois dólares em um dia.
A sugestão é criar galinhas. Sim, é essa ideia de Gates para os que vivem em situação de pobreza extrema, e ele dá bons motivos para isso:
- São fáceis e baratas de cuidar, e algumas conseguem manter-se com qualquer coisa que conseguem encontrar no chão (mas crescem melhor e mais rápido se for possível alimentá-las adequadamente). É apenas necessário um pouco de arame e madeira para criar um galinheiro e algumas vacinas, que são muito baratas.
- São um bom investimento. O exemplo que Gates dá é o seguinte: suponha que um novo agricultor comece com cinco galinhas. Um vizinho tem um galo que pode fertilizar os seus ovos. Depois de três meses, é possível ter um grupo de 40 pintainhos. Ao vender cada frango por 5 dólares, é possível receber 1 mil dólares por ano, o que tira a pessoa da faixa da extrema pobreza, que é de 700 dólares por ano.
- Ajudam a manter as crianças saudáveis, já que os ovos, e a própria carne do frango, ajudam a manter as crianças nutridas.
«Pelo meu trabalho com a Bill & Melinda Gates Foundation, encontrei muitas pessoas em países pobres que criam frangos e aprendi muito sobre os detalhes de manter estas aves. Como um jovem urbano de Seattle, tive muito a aprender! É muito claro para mim que praticamente qualquer um a viver em extrema pobreza está melhor se tiver galinhas», diz o texto.
A ideia é parte de um trabalho da fundação que Bill Gates mantém com a sua mulher Melinda Gates para a criação de mercados sustentáveis para aves domésticas na África subsaariana. Ele também fechou uma parceria com a Heifer International, uma instituição de caridade dedicada a extinguir a fome e a extrema pobreza.
Bill Gates publicou o artigo no seu site, que também será motor para uma acção de caridade via parceria com a Heifer. Ao registar-se, pode ler este artigo, assistir ao vídeo que está incorporado no texto e responder a uma questão (muito simples, que pode ser respondida novamente se errar), e ele promete doar um grupo de galinhas a uma família africana em necessidade em seu nome.
quarta-feira, junho 08, 2016
Brexit: Uma possibilidade real
Nestes dias a Europa está em suspenso da decisão do Reino Unido de ficar ou sair da União Europeia. Curiosamente, os britânicos que nunca apostaram forte nesta Europa, apesar de terem tido em Winston Churchill um defensor e precursor da ideia de Estados Unidos da Europa, tendo mesmo optado por fazer negociações de interesse nacional e mesmo de vistas curtas, como o chamado cheque britânico bem mostrou desde longa data, chegam a este momento com uma razão e legitimidade reforçada, para abanar as decadentes estruturas desta União Europeia em perfeita desagregação e que serve apenas os interesses de alguns, prejudicando fortemente os interesses da maioria dos povos da Europa.
Se o Reino Unido decidir sair, a culpa só pode ser endereçada a péssimos, mesquinhos, incompetentes e gente sem a menor condição para o serviço público que se apoderou das instituições de Bruxelas, liderando desde o final do século passado a burocracia europeia para esta triste realidade.
A ideia de União Europeia continua a ter intactos os seus méritos. No entanto, a prática das instituições europeias precisa de ser profundamente reformulada, com máxima urgência, sob pena de total desagregação de um sonho bonito, que lideranças absolutamente desqualificadas e interesses económicos egoístas estragaram ao ponto em que chegámos.
Com ou sem Brexit este estado da União precisa de ser reflectido e inflectido. Caso contrário será tarde demais.
Deixámos burocratas sem rosto dominarem o processo, a bem de apenas alguns. O resultado está à vista.
Pessoalmente, passei a minha juventude a acreditar que os meus netos viveriam nos Estados Unidos da Europa, ideia generosa, unificadora e aglutinadora do melhor que a Europa tem. Após ganhar, em 2005, um concurso público internacional para ir trabalhar para as instituições comunitárias, verifiquei com perturbadora proximidade o desastre que está montado em Bruxelas. Esta não é a Europa que os verdadeiros líderes da integração europeia nos prometeram. Esta é a Europa da exclusão, dos interesses nacionais dos poderosos contra os fracos e a pior Europa que podíamos ter arranjado.
Temos de mudá-la e muito rapidamente!
terça-feira, junho 07, 2016
segunda-feira, junho 06, 2016
Suíça rejeita em referendo Rendimento Básico Incondicional, mas esta é uma ideia que inevitavelmente a humanidade terá de discutir nos próximos anos.
Apesar de a Suíça ter rejeitado em referendo, por larga
maioria, esta ideia inovadora e de grande impacto social, a evolução económica
das sociedades modernas vai obrigar a que este tema seja debatido cada vez e
cada vez mais, até que as primeiras experiências mostrem a bondade do sistema e
permita aos humanos optarem entre trabalho e lazer, sendo que obviamente mais
trabalho permitirá mais rendimento e consequentemente mais consumo, mas mais
lazer dará dignidade a pessoas que enfrentarão cada vez maiores taxas de
desemprego, devido ao modelo económico de alta tecnologia em que vivemos
condicionar a necessidade de mão-de-obra no futuro.
Este é um debate ainda no início, mas que convém não perder
de vista.Os apoiantes da iniciativa defendiam que a medida iria ajudar a combater a pobreza e a desigualdade e sugeriam o pagamento mensal de 2.300 euros a um adulto e 585 euros por cada criança. Contudo, tais quantias dificilmente iriam cobrir necessidades básicas de vida, uma vez que a Suíça é um dos países mais caros, onde o rendimento médio ronda os 5.000 euros mensais.
Os promotores do rendimento mínimo para todos, independentemente de trabalharem ou não, e que substituiria os vários benefícios sociais existentes na Suíça, não se deixaram abater pela derrota, insistindo que o seu principal propósito foi lançar o debate.
O debate se não está ainda lançado é certo que fica no horizonte para um futuro que estará mais próximo do que a maioria hoje pensará.
domingo, junho 05, 2016
Você está #ComOsRefugiados?
Todos os dias, a guerra força milhares de pessoas a deixarem as suas casas.Pessoas como você, pessoas como eu.
Para escapar da violência, deixam tudo para trás – tudo, exceto suas esperanças e sonhos de um futuro mais seguro. ACNUR, a Agência da ONU para Refugiados, acredita que todos refugiados mereçam viver com segurança.
Coloque seu nome na petição #ComOsRefugiados para enviar uma mensagem clara aos governantes que eles devem agir com solidariedade e responsabilidade compartilhada.
Estamos solidários #ComOsRefugiados
Junte-se a nós
A petição #ComOsRefugiados será entregue na sede da ONU em New York com ocasião da sessão da Assembleia Geral da ONU no dia 19 de setembro. A petição pede aos governos que:
http://www.acnur.org/diadorefugiado/peticao/
Para escapar da violência, deixam tudo para trás – tudo, exceto suas esperanças e sonhos de um futuro mais seguro. ACNUR, a Agência da ONU para Refugiados, acredita que todos refugiados mereçam viver com segurança.
Coloque seu nome na petição #ComOsRefugiados para enviar uma mensagem clara aos governantes que eles devem agir com solidariedade e responsabilidade compartilhada.
Estamos solidários #ComOsRefugiados
Junte-se a nós
A petição #ComOsRefugiados será entregue na sede da ONU em New York com ocasião da sessão da Assembleia Geral da ONU no dia 19 de setembro. A petição pede aos governos que:
- Garantam que todas as crianças refugiadas tenham acesso à educação.
- Garantam que todas as famílias refugiadas tenham um lugar seguro para viver.
- Garantam que todos refugiados possam trabalhar e adquirir conhecimentos que contribuam de forma positiva para suas comunidades.
http://www.acnur.org/diadorefugiado/peticao/
sexta-feira, junho 03, 2016
Cazaquistão uma das economias com mais rápido crescimento em todo o mundo.
O Cazaquistão tem a maior e mais forte economia da Ásia Central. Apoiada pelo aumento da produção do petróleo, a economia local cresceu a uma média de 8% ao ano na última década. O país foi a primeira ex-república soviética a pagar toda a sua dívida para o Fundo Monetário Internacional, 7 anos à frente do planeado.
Outras grandes exportações do Cazaquistão incluem trigo, produtos têxteis e pecuária. O ...governo cazaque previu que o país se tornaria um dos principais exportadores de urânio até 2010, o que, de fato, se tornou realidade.
A agricultura é responsável por cerca de 5% do PIB do país. Grãos, batatas, legumes, melões e pecuária são as commodities agrícolas mais importantes.
A nova capital do país, Astana, é uma metrópole construída de raiz para ser um novo polo de desenvolvimento, alta tecnologia e sede de uma administração pública moderna. Detentor de fundos estratosféricos, o país pode apoiar o seu desenvolvimento e crescimento económico, ao mesmo tempo em que grandes obras públicas mudam a paisagem.
Este país é apontado como uma das economias que se irá afirmar mundialmente até 2050, prevendo-se a criação de quase um milhão de postos de trabalho, a maioria dos quais altamente qualificados.
O Cazaquistão representa um enorme potencial para a realização de negócios e investimento com elevado retorno. Para os profissionais este é um mercado que devia estar no radar de todos os que procuram oportunidades de colocação em mercados valorizados e em crescimento.
O estudo realizado pelo GPE – Gabinete de Previsão Económica do OLAE – Observatório Lusófono de Actividades Económicas prevê uma taxa média de crescimento do PIB de 7% ao ano, nos próximos trinta anos, o que significa que o PIB quadruplicará neste período, tornando-se numa das economias mais ricas do mundo.
terça-feira, maio 31, 2016
quarta-feira, maio 18, 2016
Critérios de correção do 2º teste de avaliação contínua de Macroeconomia I (Teoria) - Referência para os estudantes.
1. Explique as razões pelas quais um aumento dos
Gastos do Estado nunca poderá conduzir a uma melhoria do Saldo Orçamental no
curto prazo.
(3 valores)
O aluno recebe 0,25 valores se fizer
menção a que a despesa com os Gastos do Estado contribuem para diminuir o saldo
orçamental. O aluno recebe 0,25 valores se fizer menção a que a despesa com os
Gastos do Estado contribui para aumentar o valor do Produto Interno Bruto
(PIB). O aluno recebe 0,25 valores se fizer menção que o aumento do PIB leva a
um aumento da cobrança de impostos. O aluno recebe 0,25 valores se fizer menção
a que o aumento da cobrança de impostos contribui para a melhoria do Saldo Orçamental.
O aluno recebe 1,50 valores se
explicar que o multiplicador dos Gastos de Estado em relação ao Saldo
Orçamental é menor que zero e portanto aumentar os Gastos do Estado terá sempre
impacto negativo sobre o Saldo Orçamental.
O aluno recebe 0,50 valores adicionais
se tiver feito um texto claro e objetivo explicando o que está atrás descrito.
2. Explique sucintamente o que significa:
a) Multiplicador;
O aluno recebe 0,50 valores se afirmar
que existe uma relação entre o aumento de uma variável da despesa agregada, ou
outra relevante, com a melhoria de um determinado resultado, nomeadamente o
PIB.
O aluno recebe 0,50 valores se
explicar que o número a que corresponde o multiplicador se refere ao número de
vezes em que o resultado (por exemplo o PIB) virá aumentado em função do
aumento de uma determinada variável (por exemplo o Investimento, ou os Gastos
do Estado).
O aluno recebe os 0,50 valores
adicionais se referir que o conhecimento do multiplicador é importante para a
definição das políticas económicas.
Nota: Onde se refere aumento das variáveis
também seria aceite a redução das variáveis, ou ainda mais corretamente a
variação das variáveis. No entanto, qualquer uma destas expressões é aceite
como correta.
b) Expetativas racionais;
O aluno recebe 0,25 valores se fizer
menção a que existem formas e pressupostos na formulação de expetativas. O
aluno recebe 0,25 valores se referir que Expetativas Racionais são uma das
formas principais de formulação de expetativas para a teoria económica (Poderia
também referir Expetativas Adaptativas, mas não seria necessário para ganhar
estes 0,25 valores).
O aluno recebe 0,75 valores se
explicar que a formulação de expetativas racionais é o mais importante método
de formulação de expetativas para a ciência económica, pois o agente utiliza
toda a sua matriz de informação para formular uma ideia sobre o futuro, sendo
uma metodologia que pressupõe que os agentes económicos (em média) conhecem
melhor o modelo económico que os maiores sábios, conduzindo assim a questões de
“profecias auto-comprováveis”, uma vez que a ação dos agentes económicos contribui
para os resultados que se verificarão.
Finalmente, o aluno recebe os 0,25
valores adicionais se referir que as expetativas são importantes, não por se
virem a verificar, ou não, no futuro, mas porque influenciam as decisões dos
agentes económicos no curto prazo e portanto têm consequências sobre o que
acontece na economia no curto prazo.
c)
Taxa natural de desemprego.
O aluno recebe 0,25 valores se fizer
menção a que existe uma taxa natural de desemprego e uma taxa de desemprego que
efetivamente se verifica a cada momento no tempo.
O aluno recebe 0,50 valores se fizer explicar
que a taxa natural de desemprego está relacionada com o PIB Potencial, enquanto
a taxa de desemprego que efetivamente se verifica a dado momento no tempo está
relacionada com o PIB Efetivo.
O aluno recebe 0,50 valores se
explicar que quando se verifica a taxa natural de desemprego todos os agentes
económicos conseguem obter emprego, desde que estejam dispostos a trabalhar
pelo salário de equilíbrio que se verifica nesse momento.
O aluno recebe os 0,25 valores
adicionais se referir que na taxa natural de desemprego apenas existem
desempregados voluntários (por não aceitarem a oferta de nível salarial
existente).
(4,5 valores)
- Numa conjuntura económica profundamente recessiva será correto
apontarmos o Crowding Out como uma das razões de preocupação para os
decisores de política económica. Porquê?
O aluno recebe 0,50 valores se explicar
que o Crowding Out corresponde a uma competição entre os particulares e o
Estado pelos recursos disponíveis, fazendo aumentar o preço desses recursos e
consequentemente diminuindo a sua utilização pelos particulares (empresas).
O aluno recebe 0,50 valores se
explicar que existem três principais cenários para a conjuntura económica,
conhecidos como o Caso Keynesiano, Caso Geral e Caso Neoclássico (ou
Monetarista).
O aluno recebe 0,50 valores se
explicar que nos três casos referidos anteriormente, existe Crowding Out Total
no Caso Neoclássico, existe Crowding Out Parcial no Caso Geral e não existe
Crowding Out no Caso Keynesiano. Esta explicação pode ser apoiada em imagens/gráficos.
O aluno recebe 0,50 valores se
explicar que uma recessão profunda corresponde ao Caso Keynesiano, em que não
se verifica Crowding Out, não podendo assim o Crowding Out ser uma preocupação
para os decisores de política económica quando se verifica esta conjuntura.
O aluno recebe 0,50 valores adicionais
se tiver feito um texto claro e objetivo explicando o que está atrás descrito.
(2,5
valores)
domingo, abril 17, 2016
Angola: Nota sobre o pedido de ajuda ao FMI.
Como sabem todos os que nos acompanham regularmente e em
especial os leitores do relatório Angola Outlook 2016 do OLAE, a economia
angolana atravessa uma crise profunda e encontra-se em grave risco de chegar a
um momento de crise financeira aguda, em que todo o funcionamento económico do
país poderá ficar descontrolado, o que significaria efeitos muito mais graves
que os actualmente sentidos no país. No entanto, a nossa leitura sobre o
recente pedido de ajuda do governo do país ao FMI – Fundo Monetário
Internacional, centra-se nesta decisão como sendo parte apenas de uma
estratégia negocial do país, face à China, pois acreditamos que Angola estará
necessitada de uma abordagem que apenas a China poderá oferecer e que as
condições que o FMI verdadeiramente imporia para avançar com um resgate a sério
seriam inaceitáveis pelo governo do país, pois colocaria em causa o próprio
papel da elite dirigente. Assim, acreditamos que Angola pretendeu apenas
mostrar à China que terá alternativas e posicionar-se melhor para a inevitável
negociação com os chineses, que são negociadores fortíssimos e que aproveitarão
inexoravelmente as fragilidades de Angola, para ganharem vantagens de longo
prazo.
No entanto, Angola necessitará de ganhar novo folego nos
próximos meses e a menos que o preço do petróleo oferecesse uma ajuda, na qual
não acreditamos, os próximos meses obrigarão os governantes angolanos a
tomarem decisões essenciais para o futuro.
sábado, abril 16, 2016
UNHCR chief lauds Pope's solidarity with refugees
LESVOS, Greece, April 16 (UNHCR) – The UN Refugee Agency welcomes the Pope's demonstration of solidarity with the world's refugees today on his visit to the Greek island of Lesvos and by offering a home to three Syrian families.
Pope Francis travelled back to Rome from Lesvos on Saturday (April 16) with 12 Syrians, including three women, three men and six children aged from four to 14 years of age. Two families are from the capital, Damascus, and one from the city of Deir ez-Zor.
The Vatican is sponsoring the group's move to Rome and ensuring a home for the refugees who had arrived on Lesvos on March 18, and had been waiting for relocation to another European country.
The Syrian families arrived just days before the EU-Turkey agreement came into force on March 20, to stem the large-scale arrival or refugees and migrants to Greece and beyond into Europe.
"The Pope's latest gesture is a powerful demonstration of solidarity. It must inspire governments and societies in a world where the desperate plight of record numbers of forcibly displaced is too often met by barriers, rejection and fear," said United Nations High Commissioner for Refugees Filippo Grandi.
War, conflict and persecution have forced around 60 million people worldwide to run for their lives, the largest number since World War II. Nearly 20 million of these are refugees and more than half are children.
The conflict in Syria is the main driver of this global crisis, forcing more than 4.8 million Syrians to become refugees in its neighbouring countries alone, with more seeking safety further afield.
The Pope visited refugees and migrants at a centre in Moria, Lesvos, and greeted children, women, and men who had fled war and human rights violations. At least two refugees broke down in tears as they approached the Pontiff to get his blessing.
During the visit, Pope Francis together with Ecumenical Patriarch Bartholomew and Archbishop Ieronymos of Athens and All Greece called on world leaders to respond with courage in facing this massive humanitarian crisis and its underlying causes, and to provide protection and long term solutions for refugees fleeing war and violence.
UNHCR has long been calling for countries around the world to take in a greater share of refugees from the world's largest humanitarian crisis, and to provide safe and organized ways for Syrians to find safety in third countries, including in Europe.
Last month, the agency hosted a high-level meeting in Geneva calling on governments to provide new 'pathways' for legal entry to the countries, including boosted resettlement, private sponsorship, family reunification and work and study visas.
UNHCR is aiming for 480,000 places to be available in the next few years, representing 10 per cent of the current registered refugee population of 4.8 million in the countries neighbouring Syria. The UN Refugee Agency is also calling on EU governments to increase and quicken the pace of relocation of refugees from Greece to EU member states.
So far, only 2,958 relocation places have been pledged by EU member states despite EU commitments to relocate 66,400 persons from Greece, and only 615 persons have been transferred to EU countries under the relocation scheme.
By Boris Cheshirkov in Lesvos, Greece
Pope Francis travelled back to Rome from Lesvos on Saturday (April 16) with 12 Syrians, including three women, three men and six children aged from four to 14 years of age. Two families are from the capital, Damascus, and one from the city of Deir ez-Zor.
The Vatican is sponsoring the group's move to Rome and ensuring a home for the refugees who had arrived on Lesvos on March 18, and had been waiting for relocation to another European country.
The Syrian families arrived just days before the EU-Turkey agreement came into force on March 20, to stem the large-scale arrival or refugees and migrants to Greece and beyond into Europe.
"The Pope's latest gesture is a powerful demonstration of solidarity. It must inspire governments and societies in a world where the desperate plight of record numbers of forcibly displaced is too often met by barriers, rejection and fear," said United Nations High Commissioner for Refugees Filippo Grandi.
War, conflict and persecution have forced around 60 million people worldwide to run for their lives, the largest number since World War II. Nearly 20 million of these are refugees and more than half are children.
The conflict in Syria is the main driver of this global crisis, forcing more than 4.8 million Syrians to become refugees in its neighbouring countries alone, with more seeking safety further afield.
The Pope visited refugees and migrants at a centre in Moria, Lesvos, and greeted children, women, and men who had fled war and human rights violations. At least two refugees broke down in tears as they approached the Pontiff to get his blessing.
During the visit, Pope Francis together with Ecumenical Patriarch Bartholomew and Archbishop Ieronymos of Athens and All Greece called on world leaders to respond with courage in facing this massive humanitarian crisis and its underlying causes, and to provide protection and long term solutions for refugees fleeing war and violence.
UNHCR has long been calling for countries around the world to take in a greater share of refugees from the world's largest humanitarian crisis, and to provide safe and organized ways for Syrians to find safety in third countries, including in Europe.
Last month, the agency hosted a high-level meeting in Geneva calling on governments to provide new 'pathways' for legal entry to the countries, including boosted resettlement, private sponsorship, family reunification and work and study visas.
UNHCR is aiming for 480,000 places to be available in the next few years, representing 10 per cent of the current registered refugee population of 4.8 million in the countries neighbouring Syria. The UN Refugee Agency is also calling on EU governments to increase and quicken the pace of relocation of refugees from Greece to EU member states.
So far, only 2,958 relocation places have been pledged by EU member states despite EU commitments to relocate 66,400 persons from Greece, and only 615 persons have been transferred to EU countries under the relocation scheme.
By Boris Cheshirkov in Lesvos, Greece
Critérios de correção do 1º teste de avaliação contínua de Macroeconomia I (Teoria) - Referência para os estudantes.
CRITÉRIOS DE CORREÇÃO
- Explique sucintamente
o que entende por ciclo económico.
(2 valores)
O aluno recebe 0,25 valores se fizer
menção à relação entre o PIB efetivo e o PIB potencial, recebendo 0,25 valores
adicionais caso afirme que esta relação define a situação conjuntural e consequentemente
o ciclo económico.
O aluno recebe 0,5 valores se explicar
que quando o PIB efetivo é superior ao PIB potencial então a economia
encontra-se em sobreaquecimento e recebe 0,5 valores adicionais se explicar que
quando o PIB efetivo é inferior ao PIB potencial então a economia encontra-se
em recessão.
O aluno recebe 0,25 valores se
explicar que quando a economia se encontra em sobreaquecimento então o problema
económico é a inflação, recebendo 0,25 valores adicionais se explicar que
quando a economia se encontra em recessão então o problema económico é o
desemprego.
- Explique
sucintamente os fatores principais que contribuem para a deslocação da
curva AD.
(2 valores)
O aluno recebe 0,25 valores se afirmar
que a curva AD corresponde à curva da Procura (Demanda) Agregada (nota: AD = Aggregate Demand), recebendo 0,25 valores adicionais
se explicar que esta curva corresponde a um conjunto infinito de pares de
pontos em que a procura agregada poderá encontrar-se em equilíbrio, de acordo
com o nível do produto (Y) e o nível de preços (P).
O aluno recebe 0,5 valores se explicar
genericamente que as deslocações da curva AD dependem das alterações do nível
de rendimento disponível que as famílias têm e que podem assim consumir
marginalmente.
O aluno recebe 0,5 valores se der um
exemplo de decisão de política económica que leve a uma deslocação para cima e
para a direita da curva AD, correspondendo a um aumento da procura agregada,
para um dado nível de preços. Nestes exemplos podemos identificar alterações de
política orçamental ou de política monetária que aumentem o rendimento
disponível das famílias.
O aluno recebe 0,5 valores se der um
exemplo de decisão de política económica que leve a uma deslocação para baixo e
para a esquerda da curva AD, correspondendo a uma redução da procura agregada,
para um dado nível de preços. Nestes exemplos podemos identificar alterações de
política orçamental ou de política monetária que diminuam o rendimento
disponível das famílias.
- De acordo com as teorias explicativas do consumo estudadas, como deveria reagir um consumidor perante as situações seguintes:
(4 valores)
a) Entrou em vigor
uma nova lei que aumenta a idade de reforma para os 80 anos;
O aluno recebe 1 valor se explicar
que, de acordo com a Teoria do Rendimento Permanente, o consumidor manteria
estável o seu nível de consumo atual, pois não houve alteração do seu
rendimento permanente.
O aluno recebe 1 valor adicional se
explicar que, de acordo com a Teoria do Ciclo de Vida, o aumento da idade de
reforma significa que o agente económico estará mais anos a trabalhar e
consequentemente a poupar, face a um período de vida menor em que terá de estar
a “despoupar”, ou seja a gastar as suas poupanças. Assim, o agente económico
poderá aumentar o seu nível de consumo atual, em todo o período de vida que lhe
resta.
b) Uma tia-avó
deixou-lhe uma fortuna de 500 milhões de Euros. No entanto, estes valores
ficarão depositados num banco estrangeiro, acumulando juros ao capital,
sendo-lhe permitido apenas levantar o montante total de capital e juros no dia
9 de Abril de 2066.Note que, não poderá efetuar levantamentos antecipados, nem
de capital nem de juros.
O aluno recebe 1 valor se explicar
que, de acordo com a Teoria do Rendimento Permanente, o consumidor manteria
estável o seu nível de consumo atual, pois não houve alteração do seu
rendimento permanente.
O aluno recebe 1 valor adicional se
explicar que, de acordo com a Teoria do Ciclo de Vida, o aumento do consumo ou
a manutenção do nível de consumo atual, dependerá da expetativa que o agente
económico tenha em relação à data da sua morte, que apesar de ser incerta, é a
expetativa que ele formula e que o leva a tomar a decisão sobre o nível a que
pode alisar o consumo.
Assim, se o agente económico tiver a
expetativa de falecer antes do dia 9 de Abril de 2066, ele manterá estável o
seu nível de consumo, pois o benefício de todo o montante a receber será
passado para os seus herdeiros/gerações futuras, não podendo ele antecipar os
ganhos de forma nenhuma, de acordo com o texto da questão. Por outro lado, se o
agente tiver a expetativa de falecer após o dia 9 de Abril de 2066, ele teria
um novo equilíbrio de nível de consumo, mais elevado que o atual. No entanto,
ele poderia incorrer (com muita probabilidade) em problemas de restrições de
liquidez, o que levaria a que não pudesse consumir mais agora e apenas pudesse
verdadeiramente gastar o dinheiro daqui a 50 anos, na data em que receber os
montantes herdados. Nota: Para obter a cotação completa nesta questão, o aluno
não poderia deixar de referir a questão da restrição de liquidez, como
explicado acima.
quinta-feira, fevereiro 18, 2016
Financiamento de Projetos através das Instituições Financeiras Internacionais Multilaterais
O OLAE tem uma equipa
altamente especializada na preparação de projetos para financiamento através
das Instituições Financeiras Internacionais Multilaterais, tais como o Banco
Africano de Desenvolvimento e o Grupo Banco Mundial, com vasta experiência na
realização destes projetos para governos de países e entidades privadas, com
investimentos relevantes. Estes projetos obrigam ao domínio de um know-how muito específico e apenas raras
entidades privadas dos países da CPLP são beneficiárias diretas destas fontes
de financiamento. No entanto, devido ao tipo de instituições em causa, estas
constituem algumas das melhores alternativas para financiar projetos,
nomeadamente do setor privado, de grande alcance, em especial nos países em
desenvolvimento.
Para informações sobre este assunto, caso tenha um projeto com relevância e enquadramento possível, para ser financiado por este tipo de instituições, envie um mail para geral@olae.pt com uma nota conceptual (1 a 2 páginas máximo) descrevendo o projeto, investimento a realizar, capitais próprios disponíveis e montante procurado.
Para informações sobre este assunto, caso tenha um projeto com relevância e enquadramento possível, para ser financiado por este tipo de instituições, envie um mail para geral@olae.pt com uma nota conceptual (1 a 2 páginas máximo) descrevendo o projeto, investimento a realizar, capitais próprios disponíveis e montante procurado.
Caso a equipa de projetos
internacionais do OLAE entenda existir enquadramento para a sua ideia de
projeto, será marcada uma primeira reunião gratuita para análise do projeto a
desenvolver e passos seguintes a serem dados.
OECD calls for less austerity and more public investment
One-time deficit reduction supporter slashes growth forecasts and urges richer countries to exploit cheap borrowing to spend more on infrastructure.
The OECD has called for its rich-country members to ease up on austerity and collectively agree to spend more on infrastructure projects to boost flagging growth.
The OECD has called for its rich-country members to ease up on austerity and collectively agree to spend more on infrastructure projects to boost flagging growth.
segunda-feira, fevereiro 15, 2016
Financiamento do Desenvolvimento: Uma questão fundamental
O
auxílio ao desenvolvimento tem vindo a diminuir em termos reais, ajustados à
inflação e ainda mais quer em percentagem do rendimento dos países
desenvolvidos quer numa base per capita
nos países em desenvolvimento. A imposição de uma série de condições, algumas
de natureza política, na prestação de auxílio não resultou. A condicionalidade
não conduziu a melhores políticas, não acelerou o crescimento nem produziu
melhores resultados. Embora o Banco Mundial tenha tentado aperfeiçoar a
condicionalidade, alguns afirmam que ela devia ser substituída pela seletividade,
ou seja auxiliar os países já com provas dadas, permitindo que sejam eles a
escolher as suas próprias estratégias. Está provado que, como afirma Joseph
Stiglitz, o auxílio prestado seletivamente pode ter impactos significativos,
tanto na promoção do crescimento como na redução da pobreza.
Os
mercados financeiros internacionais aumentam a eficiência e os lucros devido à
divisão internacional do trabalho. O crescimento económico nos países
emergentes é realçado não só pela disponibilidade de capital estrangeiro mas
também pelo desenvolvimento dos centros financeiros locais que fazem a ponte
com os mercados internacionais. Isto resultou na diminuição da importância do
tamanho do mercado local, como fator de decisão da localização do investimento.
Assim, pequenos países, com
mercados domésticos insignificantes à escala global, passaram a poder competir
pela atração de IDE. Estes países com poucas fontes alternativas de capital
para financiarem o seu desenvolvimento económico passaram a apostar em
condições atrativas para os investidores externos. A maioria dos países
liberalizou as suas políticas de IDE, e ofereceram várias formas de incentivos
ao investimento estrangeiro, tais como incentivos fiscais, incentivos
financeiros, especialmente subsídios e outro tipo de medidas como preferências sobre
os mercados domésticos, criação de infraestruturas para auxiliar a atividade
dessa empresa e até direitos monopolísticos, em alguns casos. O efeito da
liberalização do comércio sobre o crescimento económico é provavelmente o mais
estudado de todos os efeitos sobre o crescimento. As ligações teóricas entre
liberalização e crescimento têm sido objeto de muitos estudos recentes. Em
condições de liberalização financeira, um aumento da liberalização comercial,
resulta num alargamento dos sectores exportadores, o que pode levar à redução
do prémio de risco que os credores externos exigirão para emprestar a essa
economia. Isto, segundo a teoria neoclássica, resulta num aumento do stock de
capital nessa economia e consequentemente num mais rápido crescimento económico.
A implicação teórica é que a liberalização comercial deve induzir não apenas um
aumento do nível de rendimento mas também um aumento na taxa de crescimento
económico. No entanto, as sucessivas crises financeiras na Ásia no final dos
anos noventa e na Argentina no início do novo século devem levar-nos a
reflectir mais maduramente sobre as condições em que tal abertura se processa e
nos pressupostos em que esta opção pode ser bem-sucedida, elevando o nível de
vida das populações. A redução das restrições à entrada de capitais pode gerar
recursos adicionais para investimento, mas a redução das restrições às saídas
de capitais pode paradoxalmente gerar o mesmo aumento de recursos para o
investimento porque asseguram aos credores externos que poderão repatriar os
seus fundos quando desejarem e afirmam aos investidores domésticos e externos
que o capital estará menos sujeito a taxação. A integração financeira e a
integração comercial estão associadas ao processo de globalização, importando
analisar os efeitos de ambas sobre as economias dos países em desenvolvimento.
Em princípio, a globalização
financeira permite o aumento das poupanças internas destinadas a financiarem o
desenvolvimento. O fluxo de capitais Norte-Sul beneficia ambos os grupos pois,
estes fluxos permitem um aumento do investimento nos países em desenvolvimento,
ao mesmo tempo que permitem uma maior rendibilidade do capital do que seria
possível nos países ricos.
A atração de IDE tem um potencial
de geração de “spillovers” tecnológicos e de conduzir a melhores políticas.
Parece haver uma relação entre a opção pela globalização financeira e o aumento
do nível de desenvolvimento económico. Por um lado, os países ricos são mais
integrados financeiramente com a economia global do que os países em
desenvolvimento. Por outro lado, entre os países em desenvolvimento, as
economias mais integradas financeiramente cresceram mais rápido do que as menos
integradas, durante as últimas três décadas.
Os efeitos benéficos da
globalização financeira são mais visíveis nos países em desenvolvimento com
maior capacidade de absorção. A capacidade de absorção de um país corresponde à
quantidade de recursos financeiros que o país consegue utilizar para obter
crescimento económico. Os países necessitam de aumentar a sua capacidade de
absorção de recursos financeiros se pretendem obter vantagens da globalização
financeira.
A boa governação é um fator
decisivo, condicionante, da capacidade de absorção. A corrupção tem um efeito
negativo sobre o volume de IDE. A governação não é o único elemento
determinante da capacidade de absorção de um país em desenvolvimento mas é um
dos mais importantes. A composição das entradas de capital e a maturidade da
divida externa estão associadas com a maior vulnerabilidade aos riscos da
globalização financeira. O acesso ao mercado mundial de capitais pode levar ao
endividamento excessivo, especialmente no caso de esse capital ser gasto em
investimento não produtivo. Há alguma evidência empírica de que a integração
financeira não é uma condição necessária para atingir uma alta taxa de
crescimento. A China e a Índia obtiveram altas taxas de crescimento económico
apesar de limitações à liberalização financeira.
Financiar o desenvolvimento
envolve a mobilização de imensos recursos, sejam domésticos ou internacionais,
a exploração de ganhos do comércio, promovendo a cooperação financeira
internacional, envolvendo a transferência de fundos entre países, sectores,
instituições, famílias e indivíduos. A mobilização e afetação de recursos para
fins diversos implica a determinação de quem assume o controlo desses recursos
o que pode alterar as estruturas de poder das sociedades locais, nomeadamente a
posição relativa de poder entre o governo e o sector privado, investidores
estrangeiros e países recetores, empresas e trabalhadores, etc. Neste sentido
as estratégias de financiamento do desenvolvimento têm uma dimensão social não
desprezível.
Some 80,000 refugees arrive in Europe in first six weeks of 2016
Despite rough seas and harsh winter weather, more than 80,000 refugees and migrants arrived in Europe by boat during the first six weeks of 2016, more than in the first four months of 2015, the UN Refugee Agency, UNHCR, announced today.
In addition it said more than 400 people had lost their lives trying to cross the Mediterranean. However, despite the dangers over 2,000 people a day continue to risk their lives and the lives of their children attempting to reach Europe.
Comparable figures for 2015 show such numbers only began arriving in July.
"The majority of those arriving in January 2016, nearly 58 per cent, were women and children; one in three people arriving to Greece were children as compared to just 1 in 10 in September 2015," UNHCR's Chief spokesperson Melissa Fleming told a press briefing in Geneva.
Fleming added that over 91 per cent of those arriving in Greece come from the world's top ten refugee producing countries, including Syria, Afghanistan and Iraq.
"Winter weather and rough seas have not deterred those desperate enough to make the journey, resulting in near daily shipwrecks," she added.
When surveyed upon arrival, most of them cite they had to leave their homeland due to conflict. More than 56 per cent of January arrivals to Greece were from Syria.
However, UNHCR stressed that solutions to Europe's situation were not only eminently possible, but had already been agreed by States and now urgently needed to be implemented. Stabilization is essential and something for which there is also strong public demand.
"Within the context of the necessary reduction of dangerous sea arrivals, safe access to seek asylum, including through resettlement and humanitarian admission, is a fundamental human right that must be protected and respected," Fleming added.
She said that regular pathways to Europe and elsewhere were important for allowing refugees to reach safety without putting their lives in the hands of smugglers and making dangerous sea crossings.
"Avenues, such as enhanced resettlement and humanitarian admission, family reunification, private sponsorship, and humanitarian and refugee student/work visas, should be established to ensure that movements are manageable, controlled and coordinated for countries receiving these refugees," Fleming added.
Vincent Cochetel, UNHCR's Director Bureau for Europe, added that faced with this situation, UNHCR hoped that EU Member States would implement at a faster pace all EU-wide measures agreed upon in 2015, including the implementation of hotspots and the relocation process for 160,000 people already in Greece and Italy and the EU-Turkey Joint-Action Plan.
"If Europe wants to avoid the mess of 2015, it must take action. There is no plan B," he also told the briefing.
UNHCR also called for more to be done to reinforce reception capacities at the points of entry to Europe, to allow for the humane and effective accommodation, assistance, registration and security screening of people arriving every day.
This is needed to identify those requiring protection, those who should be relocated to other countries within the EU, and those who do not qualify for refugee protection and for whom effective and dignified return mechanisms have to be put in place.
Regrettably, the first six weeks of 2016 have also seen multiple developments in Europe suggesting that some countries are prioritizing keeping refugees and migrants out over finding realistic solutions. Since the start of 2016 border control measures have been tightened in many European States. Despite repeated calls by UNHCR to expand legal pathways to allow refugees and asylum seekers to access asylum, many European Member States are in fact reducing the legal avenues available.
On the legal front, restrictive measures on family reunification were imposed in January in Denmark, with refugees now only able to apply for their family to join them after three years, instead of one.
"Other countries are contemplating similar or even more restrictive legislation at a time when European countries need to improve the legal and secure ways to access family reunion and thus combat smuggling," Fleming added.
Recent successive announcements of national measures aimed at trying to appear more unattractive than the neighbouring country only underlines the dire need for an effective comprehensive European response, the problems cannot simply be shifted from one country to another. A race to the bottom helps no-one.
UNHCR recognizes the challenges some European countries are facing due to significant arrivals of asylum seekers, refugees and migrants. Clearly States have a sovereign right to manage their borders; however, this must be done in accordance with national, EU and international law. The possible damaging impact of individual measures and practices on the rights and lives of refugees has to be considered.
Increasing acts of violence and prejudice have jeopardized the safety and well-being of refugees and asylum seekers across Europe. Fuelled by xenophobia and propaganda campaigns based on fear, refugee families, homes and places of worship are being targeted with hate crimes varying from physical attacks, vandalism, arson, and even more sinister incidents such as one where a mosque had blood thrown on its walls and a pig's head left at its door.
Some countries may instate policies to seize money and valuables from some asylum seekers with the purported aim of reducing costs of social assistance. Such measures carry enormous costs of their own, and have the effect of pandering to fear and discrimination.
Quick and thorough support mechanisms will be crucial for integrating people in countries receiving the highest number of refugees, including Germany and Sweden, to help dispel the fear and xenophobia and reinstate the common European principles of dignity, solidarity and human rights that the European Union was founded upon.
(UNHCR Jonathan Clayton, Geneva)
In addition it said more than 400 people had lost their lives trying to cross the Mediterranean. However, despite the dangers over 2,000 people a day continue to risk their lives and the lives of their children attempting to reach Europe.
Comparable figures for 2015 show such numbers only began arriving in July.
"The majority of those arriving in January 2016, nearly 58 per cent, were women and children; one in three people arriving to Greece were children as compared to just 1 in 10 in September 2015," UNHCR's Chief spokesperson Melissa Fleming told a press briefing in Geneva.
Fleming added that over 91 per cent of those arriving in Greece come from the world's top ten refugee producing countries, including Syria, Afghanistan and Iraq.
"Winter weather and rough seas have not deterred those desperate enough to make the journey, resulting in near daily shipwrecks," she added.
When surveyed upon arrival, most of them cite they had to leave their homeland due to conflict. More than 56 per cent of January arrivals to Greece were from Syria.
However, UNHCR stressed that solutions to Europe's situation were not only eminently possible, but had already been agreed by States and now urgently needed to be implemented. Stabilization is essential and something for which there is also strong public demand.
"Within the context of the necessary reduction of dangerous sea arrivals, safe access to seek asylum, including through resettlement and humanitarian admission, is a fundamental human right that must be protected and respected," Fleming added.
She said that regular pathways to Europe and elsewhere were important for allowing refugees to reach safety without putting their lives in the hands of smugglers and making dangerous sea crossings.
"Avenues, such as enhanced resettlement and humanitarian admission, family reunification, private sponsorship, and humanitarian and refugee student/work visas, should be established to ensure that movements are manageable, controlled and coordinated for countries receiving these refugees," Fleming added.
Vincent Cochetel, UNHCR's Director Bureau for Europe, added that faced with this situation, UNHCR hoped that EU Member States would implement at a faster pace all EU-wide measures agreed upon in 2015, including the implementation of hotspots and the relocation process for 160,000 people already in Greece and Italy and the EU-Turkey Joint-Action Plan.
"If Europe wants to avoid the mess of 2015, it must take action. There is no plan B," he also told the briefing.
UNHCR also called for more to be done to reinforce reception capacities at the points of entry to Europe, to allow for the humane and effective accommodation, assistance, registration and security screening of people arriving every day.
This is needed to identify those requiring protection, those who should be relocated to other countries within the EU, and those who do not qualify for refugee protection and for whom effective and dignified return mechanisms have to be put in place.
Regrettably, the first six weeks of 2016 have also seen multiple developments in Europe suggesting that some countries are prioritizing keeping refugees and migrants out over finding realistic solutions. Since the start of 2016 border control measures have been tightened in many European States. Despite repeated calls by UNHCR to expand legal pathways to allow refugees and asylum seekers to access asylum, many European Member States are in fact reducing the legal avenues available.
On the legal front, restrictive measures on family reunification were imposed in January in Denmark, with refugees now only able to apply for their family to join them after three years, instead of one.
"Other countries are contemplating similar or even more restrictive legislation at a time when European countries need to improve the legal and secure ways to access family reunion and thus combat smuggling," Fleming added.
Recent successive announcements of national measures aimed at trying to appear more unattractive than the neighbouring country only underlines the dire need for an effective comprehensive European response, the problems cannot simply be shifted from one country to another. A race to the bottom helps no-one.
UNHCR recognizes the challenges some European countries are facing due to significant arrivals of asylum seekers, refugees and migrants. Clearly States have a sovereign right to manage their borders; however, this must be done in accordance with national, EU and international law. The possible damaging impact of individual measures and practices on the rights and lives of refugees has to be considered.
Increasing acts of violence and prejudice have jeopardized the safety and well-being of refugees and asylum seekers across Europe. Fuelled by xenophobia and propaganda campaigns based on fear, refugee families, homes and places of worship are being targeted with hate crimes varying from physical attacks, vandalism, arson, and even more sinister incidents such as one where a mosque had blood thrown on its walls and a pig's head left at its door.
Some countries may instate policies to seize money and valuables from some asylum seekers with the purported aim of reducing costs of social assistance. Such measures carry enormous costs of their own, and have the effect of pandering to fear and discrimination.
Quick and thorough support mechanisms will be crucial for integrating people in countries receiving the highest number of refugees, including Germany and Sweden, to help dispel the fear and xenophobia and reinstate the common European principles of dignity, solidarity and human rights that the European Union was founded upon.
(UNHCR Jonathan Clayton, Geneva)
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