(Notícia do Jornal EXPRESSO)
A Rússia começou a produzir centrais nucleares flutuantes, destinadas a fornecer electricidade a cidades até 200 mil habitantes ou a indústrias localizadas em zonas com fraca rede eléctrica.Custou 336 milhões de dólares - cerca de €273 milhões -, foi batizada como "Academia Lomonosov", em honra do cientista que fundou a Universidade de Moscovo, e acabou de sair dos Estaleiros do Báltico em São Petersburgo. Trata-se da primeira central nuclear flutuante russa, capaz de produzir 70 MW de eletricidade.
A Rússia deverá produzir várias centrais nucleares deste tipo, destinadas a fornecer energia elétrica em regiões afastadas de grandes redes de transporte de eletricidade. As pequenas cidades e as indústrias serão os seus principais clientes.
Estas centrais nucleares flutuantes têm capacidade de produção de 300 MW de calor e conseguem dessalinizar 240 mil litros de água por dia.
No sector da energia, considera-se que estas unidades - que dispõem de tecnologia nuclear de nova geração -, são ideais para fornecer energia elétrica em arquipelagos com fracas redes elétricas.
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