(Notícia do Jornal Notícias - Moçambique)
Trata-se das empresas “Aguia Energy, Lda. (consórcio constituído pelas empresas Tlou Energy and Saber Energy Group da Austrália)” – que se propõe a exploarar as áreas dos Grabens de Baixo e Médio Zambeze e área de Maniamba; “CH – Swiss Oil Holdings International Ltd. (com capitais dos Estados Unidos da América e das Maurícias; SpotsWood Petroleum de Angola e British Virgin Islands) - para as áreas de Graben de Mazenga e Limpopo; e DNO International ASA da Noruega – para as áreas do Graben do Baixo Zambeze.
As outras empresas que apresentaram propostas são a “New Age (African Global Energy) Ltd., de Jersey/Reino Unido) – para as áreas de Banhine e Palmeira; Sasol Petroleum International (Pty) Ltd., da África do Sul – para as áreas de Mazenga e Banhine; e Touchstone Oil and Gás Ltd, do Canadá – para a área de Mazenga.
“No quadro deste processo competitivo seguir-se-á a avaliação das propostas com base nos critérios apresentados, os quais incluem a competência e capacidade técnica; robustez financeira, bem como saúde, segurança e meio ambiente, bem como os termos económicos oferecidos ao Estado moçambicano”, refere um comunicado do INP recebido na nossa Redacção.
A divulgação dos resultados finais sobre as empresas vencedoras deverá acontecer até finais de Setembro do ano corrente.
O concurso agora encerrado foi lançado a 4 de Novembro de 2009, tendo na ocasião o INP afirmado que as companhias tinham cerca de sete meses e meio para avaliar as áreas em oferta e formularem propostas para a sua concessão.
Moçambique tornou-se num país apetecível ao investimento estrangeiro direccionado à pesquisa e prospecção de petróleo devido às suas potencialidades na área de hidrocarbonetos.
Actualmente cerca de uma dezena de multinacionais petrolíferas está envolvida em actividades de pesquisa e prospecção de hidrocarbonetos em Moçambique.
As actividades de pesquisa e prospecção de petróleo são mais intensas ao longo da Bacia do Rovuma, na região entre as zonas norte e centro do país, onde operam as companhias Petronas (malaia), Artumas (canadiana), ENI (italiana), Anadarko (norte-americana) e Norsh Hydro (norueguesa).
Desde 2006 já foram investidos mais de 500 milhões de dólares norte-americanos na pesquisa e prospecção de hidrocarbonetos, um valor que deverá aumentar nos próximos anos.
O Governo de Moçambique pretende inverter o cenário actual em que a maioria, senão os únicos, operadores no sector são estrangeiros. Para tal, o Governo aprovou uma nova estratégia para o licenciamento de operadores do sector petrolífero que privilegia o sector privado nacional nas actividades de pesquisa e prospecção de petróleo.
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