(Notícia do Diário Económico)
O director-geral do FMI, Dominique Strauss-Kahn, prevê que a Europa viva um período "relativamente longo" de crescimento económico débil, mas não de crise.
"Estamos convencidos de que a crise já ficou para trás", pelo que agora se fala de outros assuntos como, por exemplo, de problemas económicos domésticos, afirmou hoje Strauss-Kahn, numa conferência em Paris.
A economia mundial "escapou a uma crise económica como a de 1929" graças à cooperação internacional que se reflectiu, entre outras alturas, nas reuniões do G-20, onde ficou comprovado que os diferentes países trabalharam conjuntamente, sustentou.
A dita cooperação permitiu identificar os problemas que originaram a crise e elaborar e aplicar uma resposta, assinalou o responsável máximo do Fundo Monetário Internacional, adiantando que as políticas coordenadas dos vários Estados permitiram uma correcção global da situação económica.
Strauss-Kahn lamenta, no entanto, que haja organismos como a União Europeia cuja relação com o FMI é "quase nula", apesar de existir uma relação fluída entre a instituição e os Estados-membros, a nível individual.
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