(Notícia do Diário Económico)
Apesar de se registar uma recuperação a nível global "antes do esperado, o consumo privado não é suficientemente forte para assinalar o fim da recessão prolongada que tem sido vivida pela economia mundial", disse Dominique Strauss-Kahn , citado pela agência Reuters, na Jordânia.
Falando aos jornalistas, o director-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI) acrescentou que é possível ver o regresso do crescimento "em quase toda a parte" mas também "em quase todo o lugar os números do crescimento estão relacionados com o apoio público" enquanto o consumo privado se mantém "insuficientemente forte". "Enquanto o consumo privado não se tornar sustentável para gerar crescimento, será difícil dizer que a crise acabou", salientou Strauss-Kahn.
As palavras do director-geral do FMI são sustentadas pelas previsões do Fundo que reviu em alta as estimativas em Janeiro, prevendo um crescimento de 3,9% da economia global este ano, contra os 3,1%, previstos em Outubro. Strauss-Kahn confirma que, de facto, "a retoma está a chegar mais cedo do que o esperado". Mas deixa o recado: "Não estamos fora de perigo e é preciso ter cuidado", concluiu.
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